
Quisera ser simples, natural e pura,
como a água limpa da fonte,
que ainda não se poluiu.
Quisera ser meiga e delicada,
como as pétalas de uma rosa,
cujos espinhos não a machucam.
Quisera ser como o vento que voa livre,
desenhando o seu espaço,
fazendo seu próprio caminho.
Quisera ter mãos de fada,
para desenhar o meu destino.
Quisera amar-te, ser tua rainha
e, nos teus beijos de fogo,
deixar aquecer o coração.
Quisera descobrir o sentido da vida.
E ao longo do caminho
seguir livre... amando simplesmente.
Estela (1991)
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