Seguidores da Poesia

Uma pessoa deveria, pelo menos todos os dias, ouvir uma pequena canção, ler um bom poema, ver uma bela imagem e, se possível, dizer umas poucas palavras sensatas. (Goethe)

domingo, 30 de maio de 2010

Rua do Capelão


Letra e música: Frederico de Freitas / Julio Dantas

Ó rua do Capelão
Juncada de rosmaninho
Se o meu amor vier cedinho
Eu beijo as pedras do chão
Que ele pisar no caminho.

Há um degrau no meu leito,
Que é feito pra ti somente
Amor, mas sobe com jeito
Se o meu coração te sente
Fica-me aos saltos no peito.

Tenho o destino marcado
Desde a hora em que te vi
Ó meu cigano adorado
Viver abraçada ao fado
Morrer abraçada a ti.



Apesar deste ser um blog de poesia, achei este fado bastante adequado.

Me inspirei no filme FADOS de Carlos Saura.
O filme é uma apaixonante viagem sonora através de diversas variações do fado, o gênero musical tradicional de Portugal, iniciado no século XIX por uma enorme leva de imigrantes que chegava ao país.

As canções são interpretadas por artistas consagrados como Caetano Veloso, Chico Buarque, Toni Garrido, Mariza, Camané, Lila Downs, Carlos do Carmo, Fernanda Maria, entre outros.
Há também uma linda homenagem àquela que foi a maior cantora de fado de todos os tempos: Amália Rodrigues.
E à Severa - Maria Severa Onofriana (Lisboa, 1820 — Lisboa, 30 de Novembro de 1846) foi uma cantora portuguesa de fado, considerada a mítica fundadora do fado, caracterizada pelos seus fados lisboetas.

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domingo, 9 de maio de 2010

E deixo-te as rosas...


Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas...
Boa noite. Eu vou com as aves!

Eugénio de Andrade
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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Foto Poesia


Gostaria de compartilhar com vocês.
Minha foto foi escolhida para ser a capa do Caderno Literário da Editora Pragmatha, de Porto Alegre, do qual meu marido, o poeta Nilton Maia participa com algumas de suas poesias. O caderno é publicado mensalmente com temas variados.
O tema deste mês foi CÉU.


Destaque do Editorial, onde aparece o crédito da fotografia.



A foto foi tirada no Rio de Janeiro, na Praia do Flamengo, numa morna tarde de outono
(Abril de 2010).

Se alguém estiver interessado em receber o Caderno Literário é só deixar um comentário com o e-mail, que eu o envio.

Estela

sábado, 1 de maio de 2010

Presunção


Somente por vê-la,
o sapo, mísero trapo,
pensou ser estrela.

Abel Pereira